METODOLOGIAS ATIVAS

UMA PEQUENA REFLEXÃO SOBRE A PERSONALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO

 

estudanteA personalização é uma abordagem desejável na educação - como aconteceu, num passado relativamente distante, com uma população infinitamente menor que a atual em alguns setores da sociedade -, já que cada aluno aprende do seu jeito e no seu tempo. 

Porém, com o crescimento populacional, a massificação do ensino, e a necessidade de se universalizar o acesso à educação, tornou-se muito complicado - também por diversos outros motivos - colocá-la em prática. 

Essa situação, no século 21, principalmente, com o avanço das TDIC - Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação - tem todas as condições - técnicas e culturais - de ser alterada e esse processo de personalização pode tornar-se - e muito! - possível, facilitado, e incentivado.

Capacitação e treinamento, além, claro, da prática, para ver o processo funcionando e, até, aprender com os erros cometidos, são fundamentais para que a personalização se torne uma realidade com qualidade, eficiência e eficácia, gerando bons resultados para todos.

Creio que os itinerários personalizados (roteiros de estudo) - veja um exemplo aqui - podem ser muito úteis e importantes, mas, na minha opinião, não devem ser únicos nesse processo. Uma Base Nacional deve fazer parte do currículo escolar, "dentro" ou "fora" desse roteiro. 


Por falar em currículo, sou favorável a se ter mais de um - em termos de viés pedagógico -, ou seja: um currículo de competências/habilidades; um de conteúdos a serem trabalhados; um de tudo que acontece na escola - portanto, mais informal e construído ao longo do período escolar -; e um personalizado - roteiro de estudo -; por exemplo.

Além disso, para viabilizar a personalização, as metodologias ativas desempenham um papel crucial. A aprendizagem baseada em projetos - ABP - e o Ensino Híbrido, por exemplo, facilitam a aplicação prática de uma aprendizagem personalizada que, desse modo, se torna, até, natural pela abordagem mediadora do professor e da avaliação formativa. 

Assim, teríamos o melhor dos mundos na educação: uma trilha geral, necessária e básica para todos, e uma outra personalizada para desenvolver habilidades e competências de modo mais individual e intenso, ambas abordadas de maneira ativa, onde o protagonismo é do aluno.

Prof. Carlos Sanches

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